O perfil dos investidores brasileiros tem passado por transformações significativas nos últimos anos, refletindo uma diversificação crescente nas escolhas de ativos.
Essa mudança demonstra tanto uma busca por segurança quanto uma disposição maior para assumir riscos, à medida que o mercado oferece novas oportunidades.
A B3, por meio de uma análise detalhada, identificou nove perfis distintos de investidores no Brasil.
Cada um desses perfis representa comportamentos específicos em relação aos produtos de investimento preferidos e às formas de gerir seus recursos.
Esses perfis revelam as nuances das preferências do investidor brasileiro e ajudam a entender melhor como ele toma suas decisões financeiras.
Confira abaixo os nove perfis de investidores brasileiros e suas principais características:
Esse grupo de investidores concentra a maior parte de seus recursos em ativos de renda fixa, priorizando produtos com menor risco.
Eles são bastante ativos na gestão de suas próprias carteiras, tomando decisões conscientes e bem fundamentadas.
A maior parte desses investidores (94%) aplica em CDBs, enquanto outros ainda mantêm investimentos na poupança (48%), no Tesouro Direto (6%) e em fundos imobiliários (6%).
Embora possuam um perfil mais conservador, 1% deles também mantém uma pequena parcela investida em ações.
Apesar de suas decisões criteriosas, muitos não se enxergam como “investidores”, acreditando que esse termo é mais adequado para quem tem grandes quantias de capital ou se dedica exclusivamente a essa atividade.
De acordo com a pesquisa, 52% se consideram iniciantes, 42% se veem como intermediários, e apenas 6% se classificam como investidores avançados.
Este grupo prefere manter seus recursos em contas correntes de bancos, onde os valores são aplicados automaticamente em títulos de renda fixa.
Essas operações automáticas, comuns e recorrentes, muitas vezes não são vistas pelos investidores como aplicações de fato.
As opções mais populares entre esses investidores são os RDBs (60%) e os CDBs (41%), havendo casos de sobreposição entre os dois. Vale destacar que este perfil não inclui nenhum investimento em renda variável.
Os principais objetivos dessas pessoas são a geração de renda (31%) e o crescimento do capital (29%).
Embora tenham interesse no universo dos investimentos, muitos ainda não começaram a operar ativamente. Curiosamente, 34% evitam a poupança, e 31% optam por não investir em criptomoedas.
Investidores deste perfil possuem uma carteira bem diversificada e tendem a evitar mudanças drásticas, preferindo realizar rebalanceamentos periódicos.
Suas escolhas refletem uma estratégia de longo prazo, com foco em estabilidade e geração de renda.
O ativo preferido desse grupo são as ações, presentes em 56% das carteiras. CDBs vêm em seguida, com 38% de preferência, seguidos pelos fundos imobiliários (24%) e pelo Tesouro Direto (20%).
Este perfil é especialmente voltado para a geração de renda (36%) e para a preparação da aposentadoria (29%), o que justifica o foco em investimentos de médio e longo prazo.
A liquidez é um aspecto muito valorizado por esse grupo, sendo considerada “importante” ou “muito importante” por 78% dos investidores.
Além disso, trata-se de um perfil bastante ativo: 43% acompanham seus investimentos diariamente, enquanto 31% fazem essa verificação semanalmente.
>> Leia Também: Como está a volatilidade de sua carteira de investimentos?
Pelo nome do perfil, fica fácil saber que aqui estão os investidores que gostam do setor imobiliário.
Além de investirem de modo assíduo em fundos imobiliários (100%), são pessoas que possuem ações (28%) e que investem em CDB (24%) e no Tesouro Direto (8%).
Esse perfil quer segurança para planejar o futuro e a aposentadoria (32%), independência financeira (25%) e aumento de patrimônio (13%). 71% preferem investimentos de longo prazo e 19%, de médio prazo.
Os investidores deste perfil passam em média duas horas por dia lidando com seus investimentos: cinquenta e seis por cento assumem verificar o desempenho dos investimentos diariamente, e 30% declaram fazê-lo semanalmente.
Este grupo é formado por investidores com um conhecimento avançado sobre o mercado financeiro.
Suas carteiras são altamente diversificadas e eles monitoram de perto as movimentações do mercado, realizando compras e vendas com frequência.
Os ativos mais populares entre esses investidores são ações, presentes em 98% das carteiras, seguidos por fundos imobiliários (84%), CDBs (64%) e Tesouro Direto (50%).
Esses investidores dedicam, em média, duas horas por dia ao estudo de investimentos, buscando se tornar especialistas independentes no tema.
Quanto à frequência de monitoramento, 48% acompanham o desempenho de seus investimentos diariamente, e 35% fazem isso semanalmente.
Os principais objetivos desse perfil são a aposentadoria, mencionada por 37%, e a geração de renda, indicada por 35%.
Este perfil é composto por investidores que alocam pelo menos 75% de seu patrimônio em títulos públicos, com uma clara preferência por títulos prefixados, atrelados à inflação, e de longo prazo.
Embora o Tesouro Direto seja o principal foco, 18% desses investidores também possuem ações em suas carteiras, 12% investem em fundos imobiliários, e 7% alocam parte de seus recursos em CDBs.
A principal motivação para investir no Tesouro Direto é a preparação para o futuro e a aposentadoria, citada por 28% desse grupo. Outro motivo comum é a busca por independência financeira, mencionada por 24%.
Uma estratégia frequentemente adotada por esses investidores é acumular recursos no Tesouro Direto e, posteriormente, diversificar suas aplicações em outros ativos.
Este perfil reúne investidores que estão começando a explorar a bolsa de valores e diversificar suas opções além dos produtos oferecidos pelos bancos.
Esses investidores costumam testar diferentes tipos de ativos, sem seguir um comportamento que se encaixe em outros perfis mais definidos.
A maioria (87%) possui ações, enquanto 34% investem em fundos imobiliários, 26% em CDBs, e 11% têm recursos no Tesouro Direto.
As principais motivações para investir são a busca por independência financeira (26%) e a preparação para a aposentadoria (24%).
Investidores deste perfil estão focados em aproveitar oportunidades de ganho rápido, buscando montar posições que gerem retornos em prazos relativamente curtos, mas sem realizar operações no mesmo dia.
Eles movimentam suas carteiras com mais frequência do que os perfis “Sofisticado nos investimentos” e “De portfólio montado”.
As ações dominam a carteira desse grupo, presentes em 96% dos casos. Fundos imobiliários (27%), CDBs (22%) e o Tesouro Direto (8%) também aparecem entre suas opções.
A liquidez é uma prioridade quase unânime para esse perfil, com 95% dos investidores considerando-a “importante” ou “muito importante”.
Os investidores day traders têm como objetivo principal a obtenção de ganhos rápidos por meio de operações realizadas no mesmo dia.
Eles costumam manter carteiras menos diversificadas, focando em poucos produtos e movimentando grandes volumes em relação ao capital disponível.
Minicontratos de Ibovespa (65%) e minicontratos de dólar (31%) são os principais ativos desse grupo. Além disso, 18% possuem CDBs, 14% têm ações, 4% investem em fundos imobiliários e 2% alocam recursos em títulos do Tesouro Direto.
A maioria (60%) está focada em investimentos de curto prazo, enquanto 25% mira o médio prazo.
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